março 14, 2011

Os Dois em Equilíbrio

Não me lembro de ter dado segundas chances à muitas pessoas. Em compensação, lembro bem de ter dado terceira, quarta e quinta àquelas em quem o meu coração acreditava.
É claro que devemos aceitar que as pessoas erram, pisam na bola e nos magoam. Por isso existem as segundas chances: para que elas consertem, voltem atrás em uma decisão impensada, ou até mesmo peçam uma simples e sincera desculpa. Às vezes não é suficiente, é claro, e por ter sempre acreditado não serem essas atitudes suficientes é que eu nunca costumei dar essa oportunidade. Não que eu seja radical, mas nas vezes em que isso aconteceu (ou não aconteceu, no caso), o meu coração simplesmente não acreditava mais ser possível consertar a situação e me pedia para parar. Desilusão mesmo, sabe? E acabava ali.
Mas , em compensação, para as pessoas que ele me pediu, eu dei e muitas não conseguiram de primeira. E por isso foram necessárias as terceiras, quartas, e quintas. No final, as lições que eu tirei foram inúmeras, algumas dolorosas, algumas com finais bem felizes, mas se tem uma coisa que eu aprendi de verdade é que o meu coração é sábio e a minha intuição é forte.

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